segunda-feira, 25 de abril de 2011

Parede Viva: a valorização da arte urbana.

Foi-se a época em que a arte ficava trancafiada em museus e galerias de arte. Hoje ela ganhou as ruas, os becos, as casas ricas e pobres, enfim, a arte conquistou as pessoas. E não mais se limita a grupos privilegiados, mas está à disposição de todos que quiserem apreciá-la.
Prova disso é o projeto Parede Viva, promovido pela ESPM. O projeto consiste em dar vida às paredes da instituição através de desenhos do chamado grafite. O que já é visto pelos muros em várias cidades do Brasil agora está nas paredes dessa conceituada instituição. O Parede Viva é coordenado pelo grafiteiro e ex- aluno Mundano. A equipe de grafiteiros/artistas também é formada por ex-alunos.
O projeto Parede Viva vem reforçar uma tendência do momento: a valorização da arte urbana. Esses trabalhos, cujos autores muitas vezes são anônimos, trazem um colorido especial às cidades cobertas de cinza. E o melhor é que todos podem ver, apreciar, elogiar ou criticar.
A arte urbana muitas vezes é utilizada como forma alternativa de protesto. Através dela os artistas demonstram sua indignação com o Estado, falam de problemas sociais como marginalização e preconceito e transmitem o que pensam.  Logo, as paredes têm muito mais que ouvidos. Elas têm voz, pensamento, opinião e vontade de ter um mundo com mais cor e igualdade.
Para mais informações sobre o projeto Parede Viva, acesse http://paredeviva.espm.br/.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Eu não nasci para ser atendimento.


Imagine a seguinte situação hipotética: você demora um tempão para decidir o que quer ser da vida. Opta por Publicidade e Propaganda contrariando seus pais que queriam que você fosse advogado, médico ou engenheiro. Você passa quatro anos na faculdade estudando as mais variadas disciplinas. Com muito esforço consegue concluir o curso e, com mais esforço ainda, consegue uma vaga de emprego em uma agência de publicidade para o honroso cargo de... ATENDIMENTO! Então você se pergunta: “Tanto esforço é mesmo válido? Será que eu nasci para ser atendimento?”
Viviane Thurler, atendimento da AG.10 Propaganda ministrou uma palestra na edição 2011 do Circuito de Criação Publicitária do Maranhão com o tema “ O Perfil do Profissional de Atendimento” . Viviane usou seu profundo conhecimento na área para desmistificar a idéia de que o atendimento é um profissional inferior de comparado aos outros profissionais da área.  Segundo Viviane, “o atendimento não é simplesmente um leva-e-traz de informações”. Ele é aquele cara que estabelece uma ponte entre cliente e agência.
É o profissional de atendimento que ouve os elogios quando a campanha rendeu ótimos resultados. Mas também escuta as severas críticas dos clientes quando as coisas não saíram como o planejado. Para ter êxito em sua área, o atendimento precisa ter visão ampla e estratégica tanto do cliente quanto da própria agência.
Viviane Thurler ressaltou ainda que, acima de tudo, o atendimento deve “gostar de gente”, já que trabalha fundamentalmente com pessoas. Atender é mais que uma profissão: é uma arte. É você, nasceu para ser atendimento?

quarta-feira, 6 de abril de 2011

A Cidade do Sol: ficção e realidade numa mesma obra.

O que acontece quando realidade e ficção se encontram na mesma história? Aqui vai uma dica: o resultado é algo fenomenal, impressionante e emocionante. Assim é o livro A Cidade do Sol, de autoria de Khaled Hosseini.  O livro conta a história de duas mulheres afegãs: Mariam e Laila que são casadas com o mesmo homem: o sapateiro Rashid. A trama se passa em um período muito delicado da política do Afeganistão e, apesar de ser uma ficção, trata de um fato muito comum neste país: a forma humilhante como as mulheres são tratadas em nações de cultura islâmica. O vilão é extremamente cruel, tratando as esposas como verdadeiros objetos. Mariam e Laila que, no início são inimigas, se unem através do sofrimento comum e passam a planejar uma forma de se livrar da crueldade do marido. Para piorar os fatos, a religião e política mulçumana proíbem qualquer desrespeito das mulheres aos seus companheiros e dão a eles o direito de castigar suas mulheres.   A história é emocionante do início ao fim. Não é a toa que Hosseini foi o autor mais vendido em 2008. Khaled Hosseini nasceu no Afeganistão em 1965, porem imigrou para os Estados Unidos com o seu pai, que era diplomata. Segundo o site do livro,  www.acidadedosol.com.br, o autor foi incentivado pela esposa a publicar os livros A Cidade do Sol e O Caçador de Pipas após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001. Vale a pena ler A Cidade do Sol, a perfeita sincronia entre ficção e realidade.